RESENHA
“Esta história deve ser lida como se fosse uma oração – a melhor forma de oração, cheia de ternura, amor, transparência e surpresas. Se você tiver que escolher apenas um livro de ficção para ler este ano, leia A cabana.” - Michael W. Smith
Publicado nos Estados Unidos por uma editora pequena, A cabana se revelou um desses livros raros que, através do entusiasmo e da indicação dos leitores, se torna um fenômeno de público – já são quase dois milhões de exemplares vendidos – e de imprensa.
Durante uma viagem de fim de semana, a filha mais nova de Mack Allen Phillips é raptada e evidências de que ela foi brutalmente assassinada são encontradas numa cabana abandonada.
Após quatro anos vivendo numa tristeza profunda causada pela culpa e pela saudade da menina, Mack recebe um estranho bilhete, aparentemente escrito por Deus, convidando-o para voltar à cabana onde aconteceu a tragédia.
Apesar de desconfiado, ele vai ao local do crime numa tarde de inverno e adentra passo a passo no cenário de seu mais terrível pesadelo. Mas o que ele encontra lá muda o seu destino para sempre.
Em um mundo tão cruel e injusto, A cabana levanta um questionamento atemporal: Se Deus é tão poderoso, por que não faz nada para amenizar o nosso sofrimento?
As respostas que Mack encontra vão surpreender você e podem transformar sua vida de forma tão profunda quanto transformou a dele. Você vai querer partilhar este livro com todas as pessoas que ama.

As últimas palavras da resenha foram definitivas para que eu começasse a ler o livro, mais por ceticismo mesmo. Eu duvido de tudo até que eu prove o contrário, por mim mesma. Nunca acreditei em livros de auto-ajuda, mas o detalhe é que "A Cabana" não é considerado um livro desta categoria.
O que eu posso dizer agora, depois de literalmente devorar o livro?

Sim, ele pode transformar uma vida e você vai querer sim, partilhar com todos aqueles que ama, inclusive com aqueles que ainda nem conhece, por isto mesmo este post está aqui no blog agora!
As palavras escritas em "A cabana" por muitas vezes fizeram jorrar grossas lágrimas dos meus olhos. Me fizeram refletir profundamente sobre muitas coisas, principalmente sobre minhas dores e minha relação com Deus. E querem saber? Acreditem ou não, quando terminei o livro meu coração foi invadido por uma paz especial, depois de tantos dias sentindo uma mágoa profunda na alma. Foi como uma bênção.

Se eu pudesse encontrar William P. Young eu lhe daria um abraço carregado de afeto e diria: Muito obrigada por suas sábias palavras e pelo alento que provocaram em mim!